Lucas, de 1 ano e 8 meses, senta-se no cadeirão e, fazendo careta, balança a cabeça quando a mãe Lucila oferece o prato com um suculento bifinho e um pouco de abobrinha refogada. O coração estava apertado, mas ela se lembrava das palavras do médico: “Que fique sem a refeição! Já viu alguém com fome recusar comida? No jantar, ele certamente vai comer o que tiver no prato”. “E, até o jantar, ele fica sem comer e morre de fome?”, havia perguntado a mãe, preocupada. “Isso mesmo”, dissera o pediatra. “E nada de bolachinhas no intervalo.”
Depois de ouvir algumas vezes a garantia de que o organismo de Lucas tinha reservas suficientes para pular aquela refeição, ela resolveu adotar a tática de guerra e logo pode respirar aliviada. Em cerca de 15 dias, Lucas passou a comer a quantidade adequada de comida, incluindo salada e até a abobrinha para a qual havia torcido o nariz no começo da história. O problema se resolveu por dois motivos: Lucas entendeu que a comida deixara de ser uma maneira de chamar a atenção da mãe; e também porque Lucila diminuiu o grau de expectativa que estava depositando na alimentação do filho. “Admiti para mim mesma que ele não ficaria anêmico nem morreria de fome.”
Guarde uma informação tranquilizadora: é absolutamente esperado que a criança passe a ingerir quantidades menores de alimento à medida que está crescendo. Parece uma contradição – afinal, ele não precisa de mais nutrientes conforme aumenta de peso e estatura? A resposta é não. “Para manter uma velocidade média de desenvolvimento normal, a criança deve ganhar cerca de 6 quilos durante o primeiro ano, 3 quilos no segundo ano de vida, 2 quilos até os 3 anos e 1 quilo e meio por ano daí até a puberdade”, explica Ary Lopes Cardoso, pediatra e chefe do grupo de nutrição e metabolismo do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
Fonte: bebeabril
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